Para Roberta Cox, diretora de políticas da GWEC (Conselho Global de Energia Eólica), a indústria verde do Brasil pode melhorar as exportações de todo o Sul Global. “Na transição energética justa, os países do norte veem que o sul é referência no fornecimento de artigos da indústria limpa. Firmar esses acordos internacionais vai valorizar o nosso produto, e o Brasil pode liderar esse comércio”, conta.

José Pugas, head de ESG na gestora JGP, acredita que os dois próximos anos não serão os mais importantes, mas os únicos que importam para tomar ações, uma vez que o Brasil estará sob o olhar de todo o mundo nas políticas ambientais.

Acredito que o mercado de carbono não vai ser definido nos próximos dois anos. A legislação não está fechada no tema. Temos que olhar outras oportunidades de mercado relevantes, como restauração produtiva, produtos florestais e transição de commodities agrícolas”.

Fonte: Exame