As usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2, controladas pela Eletronuclear, fecharam o ano de 2023 com uma produção total superior a 14,51 milhões de megawatts-hora (MWh), segundo informações da companhia.

O volume seria suficiente para suprir mais de seis milhões de residências ao longo de um ano. Ainda assim, as duas usinas representam pouco menos de 2% de toda produção de energia do Brasil, que atende o Sistema Interligado Nacional (SIN).

Em 2023, a produção registrou uma leve redução em comparação com 2022, quando as usinas geraram 14,55 milhões de MWh. Essa diminuição decorreu, principalmente, de uma parada programada mais prolongada devido às atividades relacionadas à extensão da vida útil de Angra 1, o que reduziu o número de dias gerando energia.

Com 640 megawatts (MW) de potência, Angra 1 produziu 4,5 milhões de MWh. O superintendente da usina, Abelardo Vieira, explica que, em 2023, a central passou por uma parada programada de cerca de um mês para reabastecimento de um terço de combustível nuclear, o que reduziu a produção. Entretanto, para 2024, a expectativa é que a geração seja maior.

“Para este ano, não temos paradas programadas e chegaremos a mais de 5 milhões de MWh”, projeta.

Já Angra 2, com 1.350 MW de capacidade instalada, gerou 9,73 milhões de MWh em 2023. O superintendente de Angra 2, Fabiano Portugal, explica que a central está estratégicamente localizada no Estado do Rio de Janeiro, próximo de um grande centro consumidor.

Fonte: Valor Econômico