O Head de Novos Negócios da Elera Renováveis faz uma análise do cenário mundial
“O Brasil tem grandes oportunidades na geração de riqueza e renda quando pensamos a curto e a médio prazo em ações para contribuir com o mercado de energia renováveis”. A afirmação é do Head de Novos Negócios da Elera Renováveis, Gabriel Moreira Pinto. Ele reforça que o país é líder mundial na geração de energia limpa, chegando a quase 90% de sua produção, contra 20% dos países desenvolvidos, “os países do primeiro mundo desenvolveram-se explorando recursos naturais e emitindo CO2 enquanto o Brasil, desde a década de 70, estruturou em um setor energético muito limpo, por conta do investimento em hidrelétricas, do etanol e mais recentemente dos parques eólicos e solares”.
Uma outra vantagem, citada por Gabriel, é que o Brasil, ao contrário de muitos países do mundo, não precisa se preocupar com questões de segurança energética, já que nossas fontes estão dentro do território nacional, ao contrário de muitos países que dependem do fornecimento de energia.
Uma das principais consequências positivas da estratégia do Brasil na questão energética é que, atualmente, o país não necessita pensar em investir recursos para descarbonização, já que a matriz é muito limpa e pode começar a vender hidrogênio verde para o mundo, através da forma de amônia ou de produtos manufaturados, como aço verde e fertilizantes produzidos através de biomassa.
Gabriel Moreira lembra que em breve o mercado de carbono em solo brasileiro deverá ser regulamentado e várias oportunidades de negócios vão surgir. Ele destaca que a curto prazo o país pode investir em renovar sua frota para ônibus elétricos; aperfeiçoar as pesquisas em grandes baterias para armazenar energia solar e eólica e nas aplicações da biomassa com geração de gás metano. A médio prazo, o investimento em estudos de hidrogênio verde para nossas indústrias; a substituição do modal de diesel de caminhões para veículos elétricos e a aplicação da captura de energia eólica em campos de off-shore.