O Japão planeja gastar 3 trilhões de ienes (US$ 20,3 bilhões) nos próximos 15 anos para subsidiar a produção de hidrogênio mais limpo, com o objetivo de impulsionar a cooperação com o setor privado para desenvolver uma cadeia de abastecimento nacional para a fonte de energia.

O combustível de hidrogênio, que emite apenas água como subproduto, é uma opção concreta para o esforço das nações na descarbonização. Mas o custo do hidrogênio, que cobre a produção através do fornecimento, é dez vezes superior ao do gás natural.

Tóquio pretende subsidiar a diferença de custos para empresas que produzem formas mais limpas de hidrogênio, muitas vezes categorizadas como hidrogênio “verde” ou “azul”.

A maior parte do hidrogênio é atualmente produzida a partir de gás natural ou carvão, resultando em emissões de dióxido de carbono durante a produção. Esta forma com muitas emissões é chamada de hidrogênio “cinza”.

O hidrogênio azul envolve a captura e o armazenamento da maior parte das emissões de carbono produzidas durante esse processo. O hidrogênio verde é produzido através da eletrólise da água, utilizando fontes de energia renováveis como a solar e a eólica.

O Japão pretende estabelecer 3,4 quilogramas de emissões de dióxido de carbono durante a produção por 1kg de hidrogênio como o limite máximo para ser elegível para o subsídio. Os destinatários previstos são empresas que produzem hidrogênio no mercado interno, bem como aquelas que importam e vendem hidrogênio do exterior.

O Japão planeja aumentar o fornecimento doméstico de hidrogênio em 50% em relação ao nível atual, para 3 milhões de toneladas em 2030 e para 20 milhões de toneladas em 2050. O subsídio exigirá que o fornecimento de hidrogênio comece até ao ano fiscal de 2030 e que o continue durante dez anos após o término do apoio financeiro do governo.